segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Verdes



Verdes, são verdes os prados
Onde caminham descalços e sozinhos
Verdes tão verdes, seus escravos
Que se propagam em campos vizinhos
Neste verde, tão verde imaginação
Vejo que as flores se destacam
Num pintar de cor a imensidão
Novas geometrias se demarcam
E sempre uns castanhos lá perdidos
Troncos, galhos e verdes fugidios
Que mostram a natureza de tanta cor
Obedecendo sempre aos desafios
Imposto pelas formas de vida
Que dependem da sua cor
Tentando dar a um todo
Um pouco mais de sabor
São verdes, verdes olhos
Os meus, que iluminam meu rosto
E castanhos são alguns olhos
Que me levaram ao desgosto
Até no mar o verde está
Em algas e peixes esverdeados 
A uns verdes especiais
Existem outros mais desleixados
E de verde tudo se encheu
De um mar de verde tom
Até um céu de verde voar
Até a terra de verde som.

H.N

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