terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Não toca


A revolta que me atinge
Na vontade de gritar
Faz crescer sensações 
De querer abandonar
Cansado da espera
De um telefone que não toca
De um email que não chega
 A esta infernal engenhoca
Passa hora, passa outra
Nem uma resposta sequer
Nem um email de negação
Nem um toque qualquer
Nesta espera que me mata
Fico sentado a pensar
Será que vale tanta espera
Ou é melhor nem esperar
Ficamos presos a espectativa 
Que algo venha a acontecer
Era tão bom uma resposta
Para minha vontade renascer
Num canto, sentado, despido
De vontade e de esperança
Não há respostas à tanto tempo
Onde andará a abonança
Quero que tudo mude
Quero que toques de uma vez
Será que não recebes minha chamada
Ou são os emails que não lês.

H.N

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