quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Chuva de amor

Uma vidraça molhada
Uma gota solta que cai
Entre o frio de inverno
Minha tristeza se desvai

O som da chuva a cair
O chapéu-de-chuva que se fecha
É a tua pele de ceda
Que o meu corpo quer e deseja

O nevoeiro branco e leve
Que cobre esta paisagem
Mostra-me teu sorriso
Desapareces qual miragem

Relâmpagos que caem
Como força tormentosa
Quero estar ao teu lado
Escrever-te versos e prosa

Ao pé da lareira acesa
Que aquece minha casa
Estou eu a pensar em ti
Sem mais pensar na desgraça

Pode cair o mundo la fora
A chuva inundar a aldeia 
Mas só por pensar em ti
Minha salvação é alheia

H.N

Sem comentários: