quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Da minha Janela


Da minha janela eu vejo
Um mundo que acontece
Um suspirar de povo
Num sentir dito em prece
Da minha janela eu vejo
O brincar que faz crescer
Numa bola, um pontapé
Um luar ao amanhecer
Da minha janela eu vejo
A luz mais clara da madrugada
Onde se deslumbram silhuetas
De pessoas simples, amadas
Da minha janela ao beiral
Vejo cores de felicidade
E a esperança da geração
Que cresce entre a saudade
Da minha janela tão pequena
Vejo lustres, vejo antigo
Entre o novo tecnológico
Vejo o sorrir daquele amigo
Da vidraça da minha janela
Posso ver outras janelas
Tão abertas em solidão
De ruas velhas, vielas
Da minha janela embaçada 
Posso ver um verde radiante
Que se faz montanha
Onde me perco Vagante 
De tantas janelas vemos
A vida que nelas existe
E assim é este mundo
Este mundo que me assiste.

H.N

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