Ela é figura de tempos
Ela é passado, presente
E é rio entre a gente
Que percorre ao sabor
Das pessoas e dos sonhos
Entre sorrisos tão risonhos
Que trazem a alma calor
E tudo num tão nada
Que faz mover os mares
Entra em casas, esses lares
Onde tanta gente foi deixada
Nome, apelido, ninguém sabe
Só sabem que é leve espuma
Que carregada na bruma
Todos querem que não acabe
A quem diga que é ilusão
Que não existe, é trapaça
Mas já entrou na minha casa
E me roubou o coração
É material ou tangível?
Perguntam todo sem saber
Sem aceitar pois não o podem ver
Alguns dizem ser inacessível
É noite ou é dia?
É sentido ou postura?
Entre a dor e a loucura
Todos lhe chamam poesia!
H.N
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