quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Respostas


Queremos tantas respostas
Neste mar de perguntas
Onde se afogam as alegrias
E sem saber o porque
Ficamos estagnados na lama
Essa lama negra é fria
Que a dúvida carrega
Que nos petrifica e congela
Num mundo sem movimento
Numa sensação de nada fazer
Pois estamos ligados a ti
Questão maldita e desventura
Cuja resposta é tão complicada
Complexa de si e de seu nome
Uma resposta tão longa, tão longa
E longínqua de sentir
Mas sem ela, ela e sua verdade
Ficamos parados a olhar
Olhar um mundo que continua
Ruas apilhadas de gente
Praças de acumulação 
Onde cada um vive um pouco mais
Onde cada um faz um pouco mais
Mas nos ali estamos parados
A olhar nem sei o que
A espera que a resposta 
Seja o motor que nos impulsione
Mas essa impulsão não chegara!
Essa resposta não chegara!
Tem de partir de ti
A saída da letargia da questão
A impulsão desse corpo
Busca tudo o que tenhas
A tantas razões para andar
A tantas respostas recebidas
Que já são razão para isso
Ouve la o meu aviso!
Mexe-te, continua
Olha para mim, aqui na rua
Da um passo e chega-te a mim
 Eu estarei aqui
Para colocarmos a isto um fim.

H.N




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