segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Súplica

Um choro, uma súplica
Um gemido de revolta
Uma frase sem dono
Que paira sempre a nossa volta
Um poema a lápis escrito
Num papel antiquado
Sem valor nem capacidade
De chegar ao teu lado
Numa avenida tão longa
Numa praça tão vazia
Na ponte mais alta
Na minha simples poesia 
Na terra de ninguém
Na garganta de tanta gente
No sorriso da criança
No fortúnio, no presente
Revolta, morte, dor
Tanto sentimento solto
Entre a alma e a vida
Num núcleo revolto

H.N

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