Peixe que nadas no teu limite
Que navegas sem barco
Que percorres esse cubículo
A quem chamam charco
Tu que nessa esperança
Tão de viver limitada
Não rogas em crença a mim
Nem a Deus, nem a nada
Nesse teu nadar limitado
Que percorre qualquer lado
Faz de ti o pequeno navegante
Que faz deste mundo intrigante
Nesta sentença de lugar pequeno
Onde vives um viver pleno
De complexa entra a simples sensação
Que preenchem esse estranho coração
Que nem sabe quão limitado vive
Num espaço confinado pela minha alma
Que em tentativa de encontrar a calma
Aqui a olhar para ti estive.
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