Luz da lua, crua, clara
Cor de mim, viva, rara
No percurso repetido
Conviver forte, confidente, companheiro
Beleza plena ou maquilhada a dinheiro
Onde se apaga o que foi vivido
Nesta mesa, local, universo
Que se cria, livre, intenso
De estar aqui ou sonhar
Coisas belas, imensas, perfeitas
Ou de desgraçados, sociedade desfeitas
Que tentam encontrar seu luar
Nos conselhos, princípios, normas
Que se mostram das mais diversas formas
E se moldam ao presente
Com plasticidade, adaptação
E se manifestam qual religião
Absorvendo até ao descrente
Ideias de faca e navalha
Desse sentido fraco, canalha
Pelo qual não sabes seguir
Mudar a rota, o percurso
Que se mostra corrente, qual fluxo
Do qual não podes fugir
H.N.
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