sábado, 8 de fevereiro de 2014

Entras sem aviso!


Pobres os que de seu nome
Se deixaram derrotar por ti
Tu, só tu, tão cruel e fugaz
Que vens e vais sem dar a ninguém
Explicações do porquê e do quando
Sem saber qual a razão
Que entras sem bater à porta
Sem dar qualquer aviso de chegada
E quando despertamos aquele dia
Já estamos derrotados
Já nem sabemos mais que fazer
Estamos presos a algo
Sem forma, nem cor, nem rosto
Mas que em materialização
Em rosto e cor nos sorri
Com aquele sorriso quente
Aquele que em balas nos fere
E deixa tão desarmados
Sem palavras ou argumentos
E assim és tu guerra de coração
Que feres e matas mais gente
Que qualquer guerra de rancor
E assim és tu!
Mas tão rápido chegas como vais
E deixas em pó um algo
Que já um património meu
Tão meu que em louvor
Já nada posso fazer para recuperar.

H.N

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