Cada vez que amanhece
Há esperanças lançadas ao vento
Num sentimento invertido
Que se mistura com o sentimento
De um dia ter pedido
O regresso do calor sem tormento
E sem pensar ter ouvido
Persente-se o alheamento
Num seguir que fica imóvel
Numa mudança de eloquência
Que sem saber da loucura
Faz pensar que a ciência
Pode medir a lonjura
De quem troca em vivência
Matizes de amargura
E sentimentos de ausência
E nesta procura de mim
E neste encontrar de alguém
Faz ver que em fim
Não maltratei ninguém.
H.N
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