Escrever as alturas
Entre asas de metal
Escrever as lonjuras
De um país Portugal
Escrever tão profundo
Quanto a altura que estou
Estar neste mundo
Não sabe o que sou
A altura do imutável
A profundidade do sonho
Sem ter um poder inalterável
De um dia novo e risonho
Na instabilidade do humano
Na força do engenho
Lutamos com o desengano
Com garra e empenho
A guerra que do ar
Laceram as entranhas da nação
Faz parecer que o mar
Só nos embala os corações
Força das gentes que trabalham
A terra dura e sequia
Fazendo parecer que a sorte
Pode gerar poesia
E assim é um país
Repleto de gente pensante
Que é inspirada por Deus
Num sentido cativante.
H.N
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