No alto da torre de cristal
Está a frágil presença do Deus
Que na sua majestosa imponência
Faz pensar que a ciência
Torna os descrentes e ateus
Num campo seco, trigal
Onde tudo tão seco em pó
Faz pensar que já não cresce nada
Numa alma descrente e desprovida
De uma sensação apaixonada
Sem qualquer sentido de só
Nessa montanha tão branca
Onde o frio é maior que tudo
E num ar tão rarefeito
Não encontro o defeito
Deste sentido tão mudo
Que me move qual alavanca
Onde a neve tão clara
De leveza tão singela
Seja a que cobre meu sentido
E proteja qual capela
Meu santo, coisa rara.
H.N
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