E nesta inesperada escravidão
De quem é forçado a continuar
Apegado a coisas vãs e terrenas
As quais não me deixam amar
Numa prisão com grades de cristal
Das riquezas diversas sem suporte
Que não me deixam fugir daqui
Nem me deixam falar com a morte
É sentença sem julgamento
Que me condena e me dilacera
Em corrente de aço e dor
Arrancando de mim o sentimento
De quem não verá primavera
Nem sentirá mais o calor
H.N
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