Uma guerra sem princípios
Uma batalha sem batedor
Um murmúrio de dor e morte
Movimentado pelo rancor
Um suplico de multidões
Entre espadas de vocábulos
Num fogo cruzado de argumentos
Que não saem dos corações
E entre o sangue derramado
E as crianças sem família
Existem desgraças sem fim
Que persistem à tua vigília
Num poder de armas e aço
Que desbravam a imensidão
Num correr de corpos mortos
Que se dispõem no teu regaço
Nestes pedaços espalhados
Que são restos de um todo
Que se dispersam neste mar
Negro e denegrido de lodo
Neste confronto indecente
Mais importante que a vida
Tudo passa sem saber
O que é passado e presente.
H.N
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