sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Cúpula de vidro


Na cúpula de vidro
Onde a chuva bate severa
Nesta estrutura bem firme
De presença altiva, guerreira

Essa altura de estrelas
Por onde entra o sol
Forma de cristal, assim
Qual concha de caracol

Nesse trespassar de raios
Que fazem da luz cor
Que preenchem este lugar
Fazendo de mim o calor

Daqui vejo o céu tão azul
De transparência tão voluta
De quem está aqui sentado
E sempre atento à escuta

Escuta do termo da escrita
Que se transforma em poema
O que permite escrever a lei
Que se transforma em dilema.

Dás-me o brilho do sol
E a imensidão das estrelas
E do mundo outra visão
Das coisas, essas, tão belas!

H.N

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