terça-feira, 1 de julho de 2014

Nuvens de tempestade



Nuvens de tempestade que correm céus
Que numa viagem de desaparecimento
Percorrem quilómetros, milhas, léguas
Num percorrer sem desalento

São o algodão da imensa altitude
Por onde se perde a vista ao terrestre
Sendo que sua desintegração em liquido
Faz em vida florir e crescer o silvestre

São as nuvens mais brancas os cinzentas
São as nuvens, maiores ou as fugazes
Sãs as nuvens mais belas, as mais frias
Que me levam a imaginar pinturas celestes
De azul tela e branca coloração

São essas, nuvens de sentido seguir
Que fazem chover sobre mim as gotas
Que lavam meu rosto e meu corpo
Limpando os males da alma e do ser
Num sentido pleno de comunhão.

H.N

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