Somos todos feitos de espuma
Essa, tão leve e fugaz
Numa passagem, leveza
Num amontoar de bruma
Que inunda a praia, capaz
Na mais perfeita riqueza.
Somos feitos de pó da estrada
Esse, tão leve e permanente
Na terra batida dos pés desarmados
Onde em cada nova madrugada
Num sujar de corpos inclemente
Onde se encontram corpos enlaçados
Somos todos feitos de vento
Na inconstância da serrania
Onde tudo cresce em seu balanço
E perde a cada movimento
Mais um pouco de melancolia
E todo o seu descanso.
H.N.
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