Para que homogeneizar a diversidade?
Para que padronizar o infinito
Num sentido inumano e aflito
De entorpecer a realidade.
Para quê tanta falta de amor?
Para quê tanto julgamento indiscriminado
É assim que te sentes amado?
Ou apenas te satisfaz a desgraça e a dor
Porque não procurar a felicidade plena?
Em vez de julgar a vida alheia
Não deixes esvaziar teu relógio de areia
Torna-te no vento uma pena
Tenta encontrar o melhor de ti
Tenta saber quem és, que queres
E segue pela luz para não perderes
Mas senão quiseres fica aqui
Pois tantos já se perderam na infeliz ideia
De culpar o mundo e a gente da sua tristeza
Sem se perceberem que eles eram a pobreza
Que a imensidão heterogenia e vasta odeia.
H.N
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