São cravos, são rosas vermelhas
São malmequeres desfolhados
Num querer que espera o sol
Entre o rio dos apaixonados
São águas que correm puras
Num azul celeste de brilho imenso
Num querer que não tem cor
Num sentido de querer e ternura
Num tocar que é mais intenso
Quando o verão trás o calor
Na beleza dos olhos singelos
Que são estrelas no estrelado céu
Faz ver quão imenso é o tudo
Fazendo parecer o mundo um ilhéu
Nas ondas que trazem vaporizado
O cheiro do tempestuoso mar
Vejo a força do desejo que cultivo
Nesse corpo de perfeição pintado
Com tintas de sangue e beijar
Que me faz sentir sempre vivo
Ressuscito todos os mortos de amor
Numa perpétua sensibilidade de ser
Fazendo uma eternidade de amor
Neste poema que estou a escrever.
H.N
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