A parede do teu quarto
Nesse tom tão claridade
Onde prevejo que o tempo
Se transforme em irrealidade
Na parede do teu quarto
Onde bate a luz do candeeiro
Penso que essa clareza de sentir
É um passar tão ligeiro
Na parede de teu quarto
Nesse sentir pardacento
Onde te perdes em lágrimas
Onde deixam fugir o lamento
Na parede do teu quarto
Por vezes tanta verdade
Entre as mãos que se tocam
Perspectivas de sentida saudade
Na parede do teu quarto
Que ouvem tudo o que dizes
É pintada de um sem fim de cores
Misturados nos seus matizes
Na parede do teu quarto
A história que nem sei bem
Que juras-te um dia guardar
E não contar a ninguém
Na parede do teu quarto
Irrealidade e fantasia
Por vezes discussões casuais
Entre guerras e filosofias
Na parede do teu quarto
Um infindável destino
Sabes que seguir em frente
É aquilo que te ensino!
H.N
Sem comentários:
Enviar um comentário