sábado, 1 de março de 2014

Liberdade, direito de pensar


Julgamento sem razão
Direita e esquerda sem nome
Já não há política que compreenda
Porque o povo ainda passa fome

Não se entendem, não conseguem
Chegar a um ponto em comum
Reparte críticas e acusações
Sem chegar a lugar nenhum

O comunismo ou socialismo
Já não respondem ás necessidades
De um povo que quer paz
Governado com as verdades

Uns influenciam outros
A manipulação abunda
E sem se aperceber
Este barco afunda

A ganância polui o ar
A arrogância de ideologia barata
Faz pensar em abandonar
Lutando contra o nó que nos ata

E assim é a governação
Este mundo sem rumo
Entre as ideologias gastas
Só vejo sinais de fumo

Não se suporta mais esta luta
Esta guerra de ganâncias 
Que matam milhões de pessoas
E aumentam as distâncias

O poder dos grandes
Que manipulam os pequenos
São a contaminação da alma
Alimentada com feno

Consideram o povo burro
Ou marioneta manipulada
Mas um dia se vão cansar
E colocar pés à estrada


Estas ideologias putrefactas 
Já cheiram tão a velho
Porque será que tanta gente
Não se olha ao espelho

Defender ideologias sem pensar
E o que muitos propagaram
Agora é hora de renovar a terra
Fazer o que ainda não deixaram

Juntar povos num grito
De união e humanidade
Esta deverá ser a guerra
Que nos una de verdade

Na língua de Camões
Vos digo sem medo
Que ainda não é tarde
Mas também não é cedo

Não argumentem sem pensar
Por aquilo que julgam conhecer
Pois defender o que não se compreende
É ensinar sem saber

Não aceitem o que vos dizem 
De ânimo leve e sem questionar
Pois podem querer utilizar vossa voz
Para o mal propagar

Sejam atentos, não vacilem 
Hoje sou eu, amanhã serás tu
Vamos unir a capacidade de pensar
E ser firmes como o bambu

Liberdade não é fazer tudo
O que queremos fazer
É agir de forma pensada
Sabendo o que iremos obter

Aqui ficam estes versos longos
De quem pouco sabe, mas está atento
Aprendendo com o passado
E com todo o acontecimento. 

H.N


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