O cerco está a fechar
Os dados estão lançados
As cartas se conjugam nesta mesa
Julgamento dos desenganados
Se debatem os erros, as falhas
Se desvendam as verdades mais cruas
Num desbravar de razões
Destroem-se casas e ruas
Escrevem-se infindáveis listas
De falhas e más atitudes
Mas nunca se olha para trás
Para as mais simples virtudes
Rasgam-se fotos e diários
Queimam-se recordações e vontades
Entre o delírio do julgamento
Pulveriza-se cruas realidades
Entre as folhas que ficam
Revemos pecados e historias
Tudo aquilo que foste
Passado, presente em memória
Nada de irreal é o ser imperfeito
Tudo de verdade é o teu sentir
Por ti eu daria a vida
Por ti eu iria fugir
H.N
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