Tantas palavras, tanta loucuras
Ditas em pressa de correr
Numa viagem sem rumo
Onde ela se perde sem saber
Tanta coisa dita, tanta história
Que ela conta sem calar
Ela é imprudente e sem noção
De que tanto falar não deixa pensar
Risos loucos e estridentes
Que parecem exploração do salivado
Numa conversa crua e desleixado
Num balbuciar desaprumado
Ninguém a cala, ninguém a para
Nem a mordaça da razão
Prendam as palavras no seu corpo
E tranque a chaves seu coração
Há tanta vontade de calar
Há tanta vontade de expulsar
E colocar da alma para fora
O que tanta gente implora.
H.N
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